Capítulo 78
Capítulo 78
A porta do escritório estava entreaberta, ela mal tinha batido duas vezes quando a porta se abriu.
Thales, com uma mão no bolso, estava encostado à janela, falando ao celular. Do outro lado da janela de vidro transparente, nuvens pesadas formavam um contraste forte de preto e branco, fazendo com que a luz que caía sobre seu rosto transmitisse uma espécie de brilho cinzento e desolado.
“Se você não é capaz de ocupar esta posição, é melhor se demitir agora.”
Após dizer isso, Thales desligou diretamente e virou a cabeça em direção a Flavia.
Ele não falou, apenas olhou para ela com seus olhos escuros tranquilamente, esperando que ela falasse primeiro.
Flavia lutou consigo mesma por um momento, antes de gesticular com a mão: seria possível manter a Marisa conosco?
“Você veio até mim apenas por isso?”
Flavia baixou a cabeça, seus cabelos soltos escondendo sua expressão.
Ela continuou gesticulando: você não se lembra dela?
O olhar de Thales permaneceu inalterado, ele respondeu friamente: “E daí se eu me lembrar? E se não me lembrar? Acaso devo garantir uma aposentadoria digna para todos os empregados da família Duarte?”
Suas palavras impiedosas atingiram o coração de Flavia.
Ela levantou a cabeça lentamente, encarando os olhos frios do homem, e por um momento, duvidou se esse homem tinha coração. Thales se aproximou dela, inclinando–se para perto, “É possível ela ficar, desde que você corte relações com Bianca.”
Flavia hesitou por um momento.
Ele sorriu levemente, um sorriso que carregava um frio sem fim, “Escolha uma entre ela e Bianca.”
Não é de se admirar que ele tenha sido tão tranquilo o caminho todo, sem se irritar. Ele já tinha o pensamento sobre como punir–la.
Ele lhe apresentou um dilema, uma escolha impossível de fazer.
Thales a observava com seus olhos claros, esperando silenciosamente que ela fizesse sua escolha.
Os dois mantiveram um olhar silencioso, enquanto o tempo passava lentamente no silêncio.
Flavia ergueu o dedo, perguntando–lhe detalhadamente: você faria o mesmo para Rosana?
Seu olhar caiu sobre os dedos dela, escurecendo por um momento antes de voltar a olhar para seu rosto.
“Você está me questionando?”
Flavia apertou os lábios, uma teimosia rara aparecendo em seu rosto pálido e limpo. Flavia: Eu nunca pedi nada a você, nem uma vez sequer, não pode ser dessa vez?
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Thales segurou os dedos que ela movia, interrompendo seu gesto, e disse em voz baixa: “Não é possível.”
E acrescentou, “Justamente desta vez, não é possível.”
Flavia forçou um sorriso seco, justamente essa única vez que ela havia pedido.
“Não se pode ser tão gananciosa.” Ele segurou firmemente suas mãos, sem dar–lhe chance de se comunicar, sua voz tão profunda quanto antes, “Já que é tão difícil escolher, talvez eu devesse escolher por você.”
Flavia arregalou os olhos, tentando se libertar do aperto de Thales.
Mas sua luta apenas fez com que ele a segurasse mais firmemente, seus pulsos doíam de serem apertados.
Em desespero, ela abriu a boca, tentando emitir algum som, mas não conseguiu produzir nenhum som.
O olhar de Thales se tornou mais frio, ele segurou suas mãos e a pressionou contra a borda da mesa.
A borda da mesa pressionava contra sua cintura, forçando seu corpo a ficar reto, e uma dor familiar começou a surgir em seu baixo
ventre.
Naquele momento, sua única opção foi abrir a boca para mordê–lo.
Mas no segundo seguinte, ele segurou o quetxo de Flavia, pressionando–a inteira contra a mesa.
Com uma mão segurando seus pulsos e a outra levantando sua perna, ele se inclinou sobre ela, todo seu peso pressionado contra seu согро.
“Não quer que eu te toque?” I Eles estavam tão próximos que o hálito dele batia em seu rosto.
Uma dor aguda veio do baixo ventre de Flavia, como se todos os seus órgãos estivessem sendo esticados até o ponto de
Capitulo 78
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Sua testa estava coberta de suor frio, seus lábios se moviam sem emitir som.
Ela disse: por favor, não….
Mas como se ele não compreendesse, suas mãos já estavam abaixando as calças dela.