Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim

Capítulo 48



Liliane apertou os dentes, seu rosto ficou cada vez mais pálido.

Até que a figura de Mavis desapareceu completamente, ela cuspiu um pouco de sangue.

A visão escureceu e as vozes urgentes de Marcela e Carlos desapareceram aos

poucos.

Os seguranças fora da sala relataram a situação a William.

Após ouvir toda a história, o semblante de William ficou gélido.

Ele desligou a chamada e ligou para Mavis, perguntando com firmeza:

Onde você está?

William, por que as coisas chegaram a esse ponto? Eu não fiz nada de errado. Por que você me interroga assim? Você nunca confiou em mim? Ou você também, neste momento, acha que eu matei a mãe dela? – Choramingou Mavis.

Eu pergunto pela última vez, onde você está? – Questionou William, irritado, apertando os lábios.

– William, por favor, acredite em mim. Vou provar minha inocência. Disse Mavis.

Capítulo 48

A chamada foi abruptamente desligada. O rosto bonito de William adquiriu uma expressão de repulsa.

Sr. William. Falou Jorge, que dirigia o carro.

– Fale. – Respondeu William, franzindo a testa.

Descobrimos os pais adotivos da Srta. Mavis e eles coincidem com o que está descrito no histórico médico dela. Além disso, eles afirmaram que, na época em que trouxeram a Srta. Mavis de volta, ela costumava mencionar com frequência como salvou você quando era criança. – Continuou Jorge.

Ao ouvir isso, William semicerrou os olhos.

A resposta estava confirmada, mas algo sobre a forma como Mavis o fazia sentir ainda parecia estranho.

Com uma expressão sombria, William olhou para Jorge. Belonging © NôvelDram/a.Org.

Vá para o hospital. Ordenou William

Sr. William, você tem uma videoconferência à tarde. – Disse Jorge, hesitou por

um momento.

Adie

a noite. Respondeu William, com frieza.

para a noite.

Sem mais palavras, Jorge dirigiu em direção ao hospital.

No entanto, ao chegar à entrada do hospital, William mal saiu do carro quando Jorge o chamou apressadamente.

Sr. William! A Srta. Mavis cortou os pulsos!

William parou, franziu ainda mais a testa e se virou para Jorge.

Onde ela está agora? – Perguntou William.

Está prestes a ser levada para o hospital. Informou Jorge.

Na sala de emergência, Liliane foi despertada pelo som dos equipamentos.

Ela abriu os olhos pesados, olhando sem forças para o ambiente atrás da cortina.

O forte cheiro de desinfetante continuava invadindo suas narinas, um odro ácido enchia seu nariz, ela reconheceu o ambiente familiar.

De repente, a cortina foi aberta e Carlos apareceu carregando uma marmita térmica.

Ao ver Liliane acordada, ele perguntou com uma voz suave:

Liliane? Ainda sente algum descontorto?

Liliane mexeu os lábios, suportando a garganta seca.

-Não

Respondeu Liliane, com uma voz rouca,

Carlos colocou a marmita térmica na mesa ao lado da cama e se sentou.

Deixei você descansar mais, mas você não escuta. Agora, está ai, com o figado prejudicado, causando sangramento. Disse Carlos, impotente.

Liliane baixou o olhar, ela sabia o que aconteceu antes de desmaiar e ainda se lembrava claramente.

A vingança entre ela e Mavis seria resolvida eventualmente, mas não agora. Após organizar o funeral de sua mãe, ela começaria a procurar por evidências.

– Minha mãe…? – Perguntou Liliane, suspirando aliviada.

sa

Sua amiga está ali, não se preocupe. Você pode dormir mais um pouco e voltar a tempo para o enterro amanhã. Além disso… Interrompeu Carlos, em tom suave. Carlos abaixou os olhos, escondendo suas emoções, continuou.

você, mas também precisa pensar no bebê em seu ventre.

Você… Sabia? – Disse Liliane, olhando com surpresa para Carlos

Não só por

O médico fez um exame completo em você. Assentiu Carlos, com uma expressão amarga. Liliane apertou os lábios e estava prestes a falar quando uma voz familiar soou de repente ao lado.

– William, desculpe, causei problemas a você. Disse Mavis.

Ao ouvir a voz, o olhar de Liliane foi preenchido com ressentimento num instante. a

Mavis! Mesmo que estivesse morta, ela ainda podia reconhecer a voz dela!

Logo depois, veio a voz profunda de William.

Da próxima vez, não faça algo assim. Disse William.

William, agora você acredita em mim? A mãe de Liliane realmente não morreu por minha culpa. Soluçou Mavis, com uma voz baixo.

Sim, não precisa mais mencionar isso. Disse William, com frieza.

Os olhos de Liliane escureceram um pouco.

Carlos a observou com preocupação, sem saber o que dizer.

William, não me importo se você quiser investigar meus pais adotivos sobre o que aconteceu no passado. É normal que você desconfie. Mas agora, você ainda desconfia de mim? – Continuou Mavis.

– Mavis, o que você quer? – Perguntou William, depois de um breve silêncio.

– Só quero estar com você. Mesmo que seu coração ainda não me aceite agora, eu só quero estar ao seu lado. Respondeu Mavis.

Você salvou minha vida. Vou concordar com essas condições. Me dê um mês e anunciarei nosso noivado publicamente. Disse William.

Ao ouvir a última frase dele, Liliane fechou os olhos.

Lágrimas também escorreram pelos cantos dos olhos dela.

Carlos suspirou e enxugou as lágrimas das bochechas de Liliane.

– Liliane, ele não merece você. Comentou Carlos.

Liliane retornou ao velório, já era madrugada.

Ajoelhada diante da foto de sua mãe, ela queimava em silêncio papel–moeda. Sua figura frágil parecia sem forças, mas mantinha as costas eretas.

– Mãe, sou fraca, mas prometo cumprir o que você pediu… Além disso, vou encontrar aquela pessoa que a fez partir indignada. Me dê tempo, não vou deixar ela impune, absolutamente não vou! – Murmurou Liliane, com raiva.

As chamas dançantes refletiam nos olhos de Liliane, se entrelaçando com seu ódio, que queimava intensamente.

Na manhã seguinte, a cremação e o enterro foram realizados.

Liliane ficou sentada em frente ao túmulo por um bom tempo antes de se dirigir ao Jardim Azul.

Ao ver ela voltar, Lucinda foi ao seu encontro.

– Srta. Liliane, como você se deixou chegar a esse ponto? Está tão magra. – Disse Lucinda, com preocupação.

A preocupação de Lucinda era como o sermão de uma mãe. Liliane engoliu a dor e forçou um sorriso, dizendo:

– Lucinda, estou de volta para arrumar minhas coisas.

– Srta. Liliane, você vai embora? – Perguntou Lucinda, perplexa.

Liliane deu um leve tapa no braço de Lucinda, sem dizer mais nada, subiu as escadas.

Com William ausente e Lucinda sem objeções, Liliane fez as malas rapidamente. Ela empacotou todas as suas coisas em duas bagagens.

Capítulo 49


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