Capítulo 124
Onde ele estava para fazer isso? Distraída, entrei no carro e massageei a testa.
Ultimamente, um pressentimento ruim me assombrava, algo que não conseguia explicar…
Sempre parece que algo vai acontecer.
“Vrrrr.” O celular tocou, era Mafalda.
Desde que eu morri, Mafalda se tornou mais fria. Para resolver o caso, para pegar o criminoso, ela quase deu tudo de si.
Eu sentia pena dela, mas não sabia como ajudar.
Ela não acreditava em mim.
“A criança da Morgana não sobreviveu, aquele louco continua a persegui-la. Felizmente a polícia descobriu a tempo, apenas só perdeu o bebê.”
Meu coração apertou, o assassino ainda estava obcecado por matar Morgana.
“Você está me contando isso… você não confia em mim, não é?” perguntei baixinho.
Não sei por que Mafalda decidiu me contar isso de repente..
“Morgana disse que quer te ver.” Mafalda falou secamente.
“Ver a mim?” fiquei surpreso.
Por que Morgana queria me ver? Agora eu sou Lana.
“Sim, você, Lana.” A voz de Mafalda estava fria.
Fiquei inexplicavelmente ansioso. “Quando?”
“Hoje à noite, às seis horas, eu estarei esperando por você na entrada do Hospital Labirinto.”
“Está bem.”
Desliguei o telefone e fiquei olhando pela janela do carro, perdido em pensamentos.
Morgana especificamente queria me ver? Morgana conhecia Lana? Belongs © to NôvelDrama.Org.
“Hoje, o Grupo Macedo e o Grupo Tavares estão discutindo uma parceria?” O mordomo me levou, então perguntei casualmente, sem saber se ele estava a par da situação da empresa.
“Sim…” o mordomo confirmou com a cabeça.
“Adonis veio pessoalmente?”
“Chegamos.”
Que encontro tão azarado, mal entrei na empresa e vi Adonis entrar também.
Aquela assistente sem noção nos colocou no mesmo elevador.
De fato… agora só de ver ele já me sinto fisicamente mal.
“Gerente Tavares tão tranquilo, ouvi dizer que o filho da sua esposa não sobreviveu, heh… e ainda está disposto a discutir parcerias.” Eu zombei friamente.
“Heh? Não era você que estava morrendo de amor antes?” Eu o achava repulsivo, estava começando a enjoar dela agora?
Parecia que tinha ouvido algo sujo, olhei para Adonis com raiva e quase instintivamente falei. “Você não tem vergonha, desde quando ela se tornou sua esposa? Não suje o nome dela!”